Anbiotec realiza encontro da Vigilância Sanitária com associados e faz diagnóstico de importação e exportação do setor

2016-12-13T09:34:09-02:0013 de dezembro de 2016|Sem categoria|
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Duas importantes reuniões foram realizadas com o objetivo de apoiar os associados com as questões regulatórias e de comércio exterior

A Anbiotec (Associação Nacional de Empresas da Biotecnologia) realizou na última sexta (2) reuniões importantes. No encontro do Comitê Assuntos Regulatórios Anbiotec, a Associação recebeu Alessandro de Souza Melo, diretor de Vigilância em Medicamentos e Congêneres, para falar sobre a Vigilância Sanitária e assuntos de interesse dos associados.

Na oportunidade, Alessandro abordou temas como notificações da Notivisa, medidas preventivas, principais dificuldades encontradas nas inspeções como, por exemplo, o cumprimento da BPF (Boas Práticas de Fabricação), periodicidade de inspeção e o projeto de lei 3136/2016 que altera a Lei 13317, de 24 de setembro de 1999, que contém o Código de Saúde do Estado de Minas Gerais. Outro assunto discutido foi a prioridade de inspeção nas empresas.

Para o diretor, essa é uma demanda que a Secretaria de Estado da Saúde já tinha notificado, mas quando se faz o contato direto com várias empresas juntas, é possível observar que elas almejam isso também. “Este tipo de reunião, entre o setor regulado e a Vigilância Sanitária é sempre bem produtiva para saber de demandas gerais das empresas, para o total atendimento às boas práticas, e como podemos ter estratégias para vencer essas barreiras. Sempre trabalhando da mesma forma, em conjunto, para ter produtos com qualidade adequada para a população”, afirma Alessandro.

O presidente da Anbiotec, Silvio Wandalsen Arndt explica que o intuito destas reuniões é justamente fazer com que o setor regulado tenha contato com o regulador. Através disto é possível saber o que o setor regulado quer e o que o regulador pode oferecer. “Com estes esclarecimentos é mais fácil que as empresas acertem e tenham produtos de qualidade”, disse.

Comex

Já na terceira reunião do Comitê Comércio Exterior (Comex Anbiotec), os associados discutiram a agenda de reuniões para o primeiro semestre de 2017 e fizeram um diagnóstico inicial sobre importação e exportação para analisar as forças, fraquezas, ameaças e oportunidades.

O presidente da Anbiotec, Silvio Arndt explica que o Comex é uma área que está muito conturbada. As diretrizes estão mal direcionadas e as empresas precisam de uma redução de custos. Não é possível ter o produto na hora esperada, e às vezes o produto fica de 20 a 30 dias para ser inspecionado. “Temos que tentar minimizar esses espaços, observando as necessidades das empresas, as dificuldades e como elas conseguiram melhorar esse processo. Assim, podemos fazer disso uma rotina para todos os associados” afirma Arndt.

A ideia deste Comitê é também buscar união entre os importadores e exportadores, para que possam ganhar forças perante os órgãos intervenientes, trocar ideias, inovações para ficarem mais competitivos, tanto no mercado interno como no externo. “A Anbiotec, por ser uma instituição, ela tem muita força e isso faz com que todos os associados estejam mais próximos para levar estas ações e vivenciar melhores momentos no ano de 2017”, completa Tania Reis, vice-presidente do Grupo Serpa, empresa parceira da Anbiotec neste trabalho.

Para Tiago Amaral, da BIO-RAD, a Anbiotec traz força ao grupo de associados. “A força que conseguimos, sendo filiados da Anbiotec é a principal importância deste movimento. Ela consegue nos representar em peso diante de órgãos intervenientes e faz com que somos ouvidos. O que não aconteceria se fôssemos sozinhos buscar uma resposta”, disse.

As reuniões dos Comitês Regulatórios e Comex acontecem mensalmente na sede da Anbiotec e são exclusivas aos associados.

Fonte: Anbiotec

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